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Publicado

30-03-2020 18:39

Chama-se Miguel Alves e é designer gráfico. Em duas semanas reuniu mais de 100 mil seguidores na sua página de Instagram. Quando a curva da pandemia começar a descer quer dar continuidade ao projeto, mudando o nome para Stay The Fuck Out. O movimento Stay The Fuck Home, mais uma hashtag que o mundo não irá esquecer, não começou associado a uma qualquer instituição de saúde pública, para instigar ao isolamento social e à quarentena em tempo de Covid-19. Miguel Alves, 28 anos, com mestrado em Arquitetura, a trabalhar como designer gráfico, pensou: “Por que não adaptar as mensagens à nossa linguagem?”. Nascido em Macau, depois de os pais terem ido para lá trabalhar quando a sua mãe estava grávida, voltou para Lisboa com cinco anos. Miguel Alves trabalha como freelancer e montou o seu próprio estúdio de design. Na verdade, as frases com sugestões para o que as pessoas podem fazer em casa e pensar durante estes meses de isolamento não estão a ser muito difíceis de “inventar”. Em cerca de duas semanas, a página portuguesa Stay The Fuck Home já reuniu 101 mil seguidores, que começaram por ser todos portugueses, mas passados cinco ou seis dias apareceram muitos seguidores brasileiros. Agora são metade portugueses e metade brasileiros, têm entre 18 e 40 anos e são na maioria mulheres de cidades como Lisboa, Porto, São Paulo e Rio de Janeiro Um dos primeiros posts, “Quarentena não foi férias”, teve quase 90 mil likes e tornou-se viral. Por estes dias, e sem saber até quando vai manter a página com ideias e conselhos para melhor aguentar ficar em casa, Miguel Alves tem andado a pensar de que forma poderá transformar isto num negócio. Não o fez com esse intuito, mas começou a crescer, a ocupar mais do seu tempo e já foi contactado por diversas marcas, desde grandes operadores de telecomunicações até marcas da indústria alimentar, para criar parcerias. Quando todos nós pudermos voltar a sair de casa, em saudável convívio social, Miguel Alves imagina montar uma plataforma, que se poderá chamar “Stay The Fuck Out”, com uma espécie de agenda cultural, sempre dentro desta estética gráfica de cor e texto.

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