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Foi em 2009 que Márcia se estreou em nome próprio com um EP de cinco temas chamado apenas “Márcia”, publicado pela Optimus Discos, já depois de ter participado com a versão original d’ “A Pele Que Há em Mim” na colectânea “Novos Talentos FNAC” do mesmo ano. Algum público mais atento já a reconheceria como uma das vozes do Real Combo Lisbonense, do qual fez parte entre 2008 e 2012. Desde a edição do primeiro EP as coisas têm vindo a crescer, com paciência e segurança. Com a paciência e a segurança de quem sabe o que quer e como o quer. “Dá”, o primeiro álbum, lançado em 2010 pela Pataca Discos de João Paulo Feliciano, tornou- se num pequeno fenómeno de popularidade, levando à contratação de Márcia pela Warner e pelo relançamento do disco em 2011, com um pequeno “bombom”: uma nova versão de um tema do EP, “A Pele Que Há em Mim”, em dueto com J. P. Simões. Visto mais de dois milhões de vezes no YouTube, um dos temas mais vendidos no novo mundo da música digital (iTunes e afins), “A Pele Que Há em Mim” ultrapassou todas as expectativas. Parece que tudo aconteceu demasiado depressa. Mas o reconhecimento não subiu à cabeça de Márcia. A cantora foi mãe entre “Dá” e o segundo álbum, “Casulo”, publicado em 2013, e a experiência moldou necessariamente o novo trabalho, produzido por Filipe C. Monteiro e que contou com a colaboração de Samuel Úria no tema “Menina” que, a par de “Deixa-me Ir”, foi um dos dois singles retirados do álbum. E a carreira de Márcia continua nessa progressão paciente e segura de quem vê as coisas acontecer sem deslumbramentos nem sofreguidões. Depois de “Casulo”, o passo seguinte leva Márcia ao Rio de Janeiro e a gravar com Dadi Carvalho, cúmplice regular de Marisa Monte e presença de peso no êxito dos Tribalistas. Mas nem a produção de Dadi, nem a presença de nomes grandes da música brasileira como Criolo (que participa em “Linha de Ferro”) ou Vinicius Cantuária (presente em “Sem Igual”, “ A Urgência” e “Bem Amargo”), afastou Márcia do seu caminho. O disco, afinal, chamou-se “Quarto Crescente” e foi co-produzido por Filipe C. Monteiro, responsável pela produção do anterior “Casulo”, em conjunto com a própria cantora. Como quem diz: esta ainda é uma obra em crescimento, um percurso de descobertas e encantos. Onde existe “A Insatisfação” (título do primeiro single) ou “A Urgência”, mas também um “Ledo Sorriso” ou um “Bom Destino”. Aberto ao que vier e disposto a convidar o público para essa viagem. A nova aventura chama-se “Vai e Vem” e promete a mesma paixão e intensidade. Música tocante e letras honestas e profundas. Todos os temas são da autoria de Márcia e a produção esteve a cargo de Filipe C. Monteiro (Tomara), João Pimenta Gomes (Kid Gomez) e Márcia, excepto,“Vai e Vem”, produzido por Márcia e Luis Figueiredo; “Agora” e “Tempo de Aventura”, produzidos por Filipe C. Monteiro e Márcia; “Manilha”, “Mil Anos” e “Ao Chegar” produzidos por Márcia. Márcia é hoje considerada por público, Media e muitos artistas em Portugal como uma das melhores compositoras do nosso país e entrega-nos, de novo, um álbum repleto de emoções, e que nos enche a alma.

Calendario

Viernes, 30/11, 2018 21:30 - 23:00

Artistas

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18

Plateia

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Teatro Raul Solnado

Parque Mayer, Lisboa 1250-096

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